O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming

É um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.
O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inciamente deu-se o uso para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independente da área de atuação da empresa.
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.


Os passos são os seguintes:


Plan (planejamento) : estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.


Do (execução) : realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.


Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.


Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA

GESTÃO ESTRATÉGICA NA ÁREA DE SUPRIMENTOS


HOMOLOGAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Homologação e Qualificação de Fornecedores é um processo facilitador da qualidade e produtividade nas organizações, pois permite redução de custos com inspeção, maior segurança e confiabilidade nos fornecimentos, promove um melhor relacionamento e desta forma caracteriza-se como uma das principais estratégias de Negociação com os fornecedores.

Na gestão da Cadeia de Suprimentos não basta à busca de potenciais fornecedores de produtos e/ou serviços, mas de reais parceiros que em sinergia busquem soluções criativas que possam oferecer vantagens competitivas para ambas as partes.“O objetivo principal de um estreitamento das relações com fornecedores é criar um relacionamento que garanta que o produto satisfaça às necessidades de adequação ao uso com o mínimo de inspeção de recebimento e ação corretiva”. (JURAN 1992). Para construirmos um relacionamento duradouro com nossos fornecedores precisamos estabelecer critérios para a Homologação e Qualificação dos mesmos, conforme a seguir:

HOMOLOGAÇÃO: Aprovação ou confirmação de que uma organização atende aos critérios estabelecidos e que visam gerar segurança e confiança para o processo de fornecimento.

CRITÉRIOS:
  • Apresentar antecedentes estáveis;
  • Demonstrar documentações que comprovem:
  • Habilitações jurídicas, Regularidades fiscais,
  • Qualificações técnicas e econômico-financeira.
QUALIFICAÇÃO: Ato em que o comprador avalia o seu fornecedor, a cada fornecimento, de modo a verificar se o produto, serviço, está em conformidade com os critérios estabelecidos.
CRITÉRIOS:
  • Entrega pontual;
  • Qualidade do produto / serviço;
  • Bom preço;
  • Fornecer bom serviço;
  • Cumprir com o prometido;
  • Realizar apoio técnico;
  • Manter o comprador informado sobre o andamento do pedido.
Para as empresas que ainda atuam com somente um único critério que é o preço, o menor possível, a qualquer custo e acreditam que todos os critérios acima não passam de mera burocracia, muito em breve e pela pior forma irão constatar que estão perdendo por falta de comprometimento do fornecedor e em conseqüência falta de qualidade e de produtividade.

Por volta dos anos 80 e com o inicio da implantação dos Sistemas de Gestão da Qualidade nas organizações surge primeiro o Sistema de Gestão da Qualidade a NBR ISO 9000, e que já dizia que “As organizações e seus fornecedores são interdependentes e uma relação de benefício mútuo amplia para ambos a possibilidade de agregar valor.” Mais profundamente, o princípio nos leva ao entendimento de que se pode estabelecer alianças estratégicas e parcerias, assegurar o envolvimento e a participação através da definição dos requisitos para o desenvolvimento e melhoria conjunta de produtos e serviços, desenvolver a confiança mútua, o respeito e o comprometimento com a satisfação do cliente e com a melhoria contínua dos processos das duas partes.
Com a chegada das ISO 14001, OHSAS 18001, S A 8000 os critérios de seleção e controle de fornecedores ultrapassaram os limites da qualidade do produto e/ou serviço. Os fornecedores devem evidenciar a capacidade de entregar produtos ou serviços com a qualidade exigida, que sejam produzidos com responsabilidade ambiental, isto é, que em seus processos produtivos sejam incluídos os devidos controles para a prevenção da poluição, que não coloquem em risco a saúde e segurança de seus colaboradores, que respeitem as leis trabalhistas e que não estejam envolvidos com trabalho infantil, trabalho escravo, discriminações de qualquer ordem.

Várias organizações já perceberam que, para manter a rentabilidade de seu negócio, é preciso relacionar-se com todas as partes envolvidas: acionistas, consumidores e clientes, público interno, comunidade, fornecedores, meio ambiente, governo e sociedade. E desta forma gera o efeito dominó, empresas levando mais empresas a cumprir os requisitos e para isto estarem obrigadas a se tornarem mais responsáveis em relação aos produtos fornecidos, a prevenção da poluição ambiental, a preservação da saúde e segurança dos funcionários, que vai promover a melhoria da qualidade de vida, para os envolvidos nos processos destas empresas. Pode-se dizer, “Ah, elas fazem porque são obrigadas”, mas não importa, fazem, e com isto começam a criar entre seus colaboradores, o hábito, a cultura de fazer a coisa certa, produzir produtos honestos, destinar seus resíduos adequadamente, cumprir com regras de segurança pessoal. Estes conceitos na maioria dos casos são levados para as casas e famílias dos colaboradores, criando uma incrível rede de multiplicação de boas práticas.

DESENVOLVIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

A avaliação de fornecedores é feita com base em rígidos padrões de qualidade, capazes de garantir insumos e serviços de alto padrão. Aplica-se a avaliação em todos os fornecedores de produtos/serviços que participam ou desejam participar dos processos de cotação e compra da empresa.

• Processo e Critérios de Homologação;
• Processo e Criterios de Avaliação;
• Processo e Realização da Avaliação;
• Processo de Análise do Resultado.

PREPARAÇÃO - Estabelecer objetivos que devem ser alcançados e os que a realidade permitirá atingir. Para isso é preciso refletir sobre o comportamento do outro negociador;
ABERTURA - Criar um clima de abertura reduzir atenção. Deixar claro os benefícios esperados do trabalho conjunto;
EXPLORAÇÃO - Ser objetivo. Estabelecer uma reciprocidade psicológica, em que as pessoas tendem tratar os outros da mesma forma que são tratadas;
APRESENTAÇÃO - Devem-se colocar claramente os objetivos e expectativas iniciais de ambas as partes;
CLARIFICAÇÃO - Devemos considerar as objeções levantadas como oportunidades para detalhar mais o objetivo;
AÇÃO FINAL - É a procura de uma decisão, do fechamento do negócio.

NÍVEIS DE RELACIONAMENTO (INTERNO E EXTERNO)‏




ASPECTOS QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO

Tomada de decisão é a ação resultante do processo de análise.
Os desafios impostos levam os administradores a buscarem informações que espelhem fielmente a real situação das organizações, para que o processo decisório seja efetuado de forma eficaz, para alcançar os resultados pretendidos.

Decisões programadas são caracterizadas por serem decisões automatizadas por uma seqüência de procedimentos (mediante definição das metas, objetivos, políticas e procedimentos organizacionais).
Decisões não-programadas são caracterizadas pela novidade, além de serem desestruturadas – decisões não automatizadas, que dependem de solução do decisor.

FLUXOGRAMA / PROCESSO DE COMPRAS